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ATALAIA, Vila Nova da Barquinha, Portugal
Vivendo nesta terra há 30 anos vou perguntar à história e à tradição qual a origem desta localidade. Desejo saber quem neste atractivo sítio erigiu a primeira construção, quais as obras que foram nascendo, a sua idade e as mãos que as edificaram, quais os seus homens ilustres e os seus descendentes, quem construiu as estradas, os caminhos, as pontes e as fontes. Quão agradável será descobrir em cada pedra os nossos antepassados levantando com palavras o sonho do nosso futuro. Atalaia, 18-11-2007.

26.10.18

Centro de Interpretação Templário de Almourol











Portugal teve um papel protagonista no mundo durante séculos a fio, criando monumentos, gerando rotas, emigração de gentes, mutuação de fauna e de flora.
Essa epopeia mudou o mundo deixando vestígios em todos os continentes.
Vila Nova da Barquinha tem na sua génese o gosto pela coisa militar. Desde os primórdios da nacionalidade, na reconquista, com o Castelo de Almourol, reconstruído por Gualdim Pais em 1171. No século XV, com Frei Gonçalo Velho, Comendador de Almourol e da Cardiga, que mandou construir na foz do Zêzere, as primeiras galeotas que partiram à descoberta dos Açores. No século XIX, no Polígono Militar de Tancos, com os pontoneiros. No século XX, com o Corpo Expedicionário Português (CEP) protagonista do “Milagre de Tancos” e da “Cidade de Paulona”, com a arma de Engenharia e a sua Escola Prática, com a Força Aérea (ex-Base Aérea n.º 3) e as Tropas Paraquedistas que completaram 62 anos de presença no nosso concelho.
Viveram neste território milhares e milhares de cidadãos que cumpriram a sua missão ao serviço da Pátria e que, com saudade, recordam esses tempos.
A este trajeto coletivo, assente nos laços hodiernos de familiaridade e de estima, somamos o campo institucional da defesa da causa pública, princípios e valores que, quer a instituição militar quer o Município partilham e comungam.
Assim, quando, em 2010, fui um dos desafiados para fazer parte do Projeto “Turismo Militar” para posterior feitura de uma Carta Nacional, abracei tal ideia por entender que esta matéria era estratégica para Vila Nova da Barquinha, para a região e para Portugal.
Entretanto, está a concluí-se a requalificação da ilha e do Castelo de Almourol.
Em 2018 foi aprovada, pelo Turismo de Portugal, a candidatura ao “Centro de Interpretação Templário de Almourol”, o único espaço sobre esta temática, em Portugal. De imediato foi elaborada uma estratégia museográfica que incluiu achados em Almourol, exibição, museografia e conteúdos, trabalhos sob a curadoria do Profº, Manuel J. Gandra, e que se encontram concluídos.
A sua inauguração irá ocorrer no dia 18 de novembro de 2018. 


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