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ATALAIA, Vila Nova da Barquinha, Portugal
Vivendo nesta terra há 30 anos vou perguntar à história e à tradição qual a origem desta localidade. Desejo saber quem neste atractivo sítio erigiu a primeira construção, quais as obras que foram nascendo, a sua idade e as mãos que as edificaram, quais os seus homens ilustres e os seus descendentes, quem construiu as estradas, os caminhos, as pontes e as fontes. Quão agradável será descobrir em cada pedra os nossos antepassados levantando com palavras o sonho do nosso futuro. Atalaia, 18-11-2007.

16.12.07

A Ribeira da Atalaia


“... Se uma nave extraterrena invadisse o espaço aéreo terrestre, com certeza, os seus tripulantes diriam que neste planeta não habita uma civilização inteligente tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais...
Eu diria que, apesar de os avanços tecnológicos obtidos, a humanidade ainda não descobriu os valores fundamentais da existência....”
Primo, Afranio, Jornal Madhava
O que chamamos orgulhosamente de CIVILIZAÇÃO nada é mais do que uma verdadeira agressão às coisas naturais. A grosso modo, a tal civilização significa a poluição dos rios e das ribeiras, o envenenamento das terras e a deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de progresso não passa de uma degradação deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muito numa autêntica batalha contra a natureza.
O Homem, depois de ter explorado a Natureza durante mais de dois milhões de anos, toma consciência das suas acções passadas, presentes e futuras.
O forte crescimento demográfico, a exploração, por vezes irracional, dos recursos do Planeta, levam o Homem a preocupar-se cada vez mais com a poluição, com o esgotamento dos recursos naturais e com as rupturas de equilíbrio do meio em que vive. Por isso torna-se fundamental desenvolver uma tomada de consciência dos problemas ecológicos. Conscientes que os cidadãos de Hoje irão influenciar futuramente o equilíbrio ambiental, pretendemos com um trabalho de campo adquirir e transmitir valores ambientais assim como sensibilizar o poder político e as pessoas da nossa terra, para o problema Ambiental na nossa freguesia.
Despertemos nos nossos amigos e companheiros sentimentos ecológicos, “aprender a gostar para cuidar da nossa Atalaia e da nossa Ribeira!”.
Fernando Freire e Henrique Fortunato

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