Cury, Augusto, “O vendedor de sonhos”, Publicações D. Queixote, 2008.
Em tempo de férias e disponível, sem contratempos, para a leitura dedico algumas horas a descobrir sonhos.
E para cultivar sonhos é obrigatório ler Augusto Cury. Para além de ser escritor é psicoterapeuta e investigador na área da psicologia. Tem uma escrita agradável e fácil leitura. Todos os seus livros envolvem teses psicológicas, psiquiátricas, sociológicas e filosóficas com o intuito de provocar o contraditório, viajar pelo mundo das ideias e, essencialmente, superar a barreira do preconceito, coisa tão perene em Portugal.
Em tempo de férias e disponível, sem contratempos, para a leitura dedico algumas horas a descobrir sonhos.
E para cultivar sonhos é obrigatório ler Augusto Cury. Para além de ser escritor é psicoterapeuta e investigador na área da psicologia. Tem uma escrita agradável e fácil leitura. Todos os seus livros envolvem teses psicológicas, psiquiátricas, sociológicas e filosóficas com o intuito de provocar o contraditório, viajar pelo mundo das ideias e, essencialmente, superar a barreira do preconceito, coisa tão perene em Portugal.
Aconselho a sua leitura para uma novel atitude no nosso porvir quotidiano.
Neste seu romance há homens despedaçados pelas agruras da vida desde o douto professor universitário até ao simples leigo, com especial proeminência para o larápio e o bêbedo. Todos estes seres seguem uma personagem, um líder estranho, culto, admirável com o seu verbo e exemplo de humanidade mas especialmente sonhador.
Vestimos a pele de cada actor no nosso dia-a-dia. Podemos ser um professor, um depósito de informações mas não entendemos que o carisma é fundamental para assimilar o conhecimento. Primeiro vem o carisma só depois o conhecimento. Este professor tinha a doença da maioria dos intelectuais: chatice. … Como é que um professor chato e sem sonhos pode formar cidadãos que sonham ser livres e solidários?
Cito o vigarista: O pior esperto não é o que engana os outros, mas o que se engana a si mesmo. Cito o jornalista: Poucos minutos mudam uma história.
Por último, algumas máximas: Tombamos no silêncio de um túmulo não como doutores, intelectuais, líderes políticos, celebridades, mas como frágeis mortais, e ;
Neste seu romance há homens despedaçados pelas agruras da vida desde o douto professor universitário até ao simples leigo, com especial proeminência para o larápio e o bêbedo. Todos estes seres seguem uma personagem, um líder estranho, culto, admirável com o seu verbo e exemplo de humanidade mas especialmente sonhador.
Vestimos a pele de cada actor no nosso dia-a-dia. Podemos ser um professor, um depósito de informações mas não entendemos que o carisma é fundamental para assimilar o conhecimento. Primeiro vem o carisma só depois o conhecimento. Este professor tinha a doença da maioria dos intelectuais: chatice. … Como é que um professor chato e sem sonhos pode formar cidadãos que sonham ser livres e solidários?
Cito o vigarista: O pior esperto não é o que engana os outros, mas o que se engana a si mesmo. Cito o jornalista: Poucos minutos mudam uma história.
Por último, algumas máximas: Tombamos no silêncio de um túmulo não como doutores, intelectuais, líderes políticos, celebridades, mas como frágeis mortais, e ;
Não tenhas medo do caminho, tem é medo de não caminhar !
Percorrendo a leitura desta obra é possível descobrir como pessoas normais transmutem-se em seres especiais, para alguns com o epíteto de loucos, e se lançam na procura do amor à vida e na conquista de sonhos.
Percorrendo a leitura desta obra é possível descobrir como pessoas normais transmutem-se em seres especiais, para alguns com o epíteto de loucos, e se lançam na procura do amor à vida e na conquista de sonhos.
FLORES, Francisco Moita, Mataram o Sidónio! 1ª edição - Lisboa: Casa das Letras, 2010.
O assassinato do controverso Sidónio é o motivo para a feitura de um excelente romance histórico por parte deste escritor. Colocados no tempo dos factos, e na vivência das gentes de Lisboa na época da pneumónica e no fim da 1.ª Grande Guerra, somos presentes no sofrimento e na fome àquela época. Um pequeno resumo da obra em:
http://nclivros.wordpress.com/2010/05/25/mataram-o-sidonio-francisco-moita-flores/
O autor, perito em medicina legal, com este romance leva-nos a conhecer quão difícil foi a introdução da prova científica nos nossos tribunais e como é hábil a judicialidade dos justos. Aconselho a ler esta ficção pois ela é histórica, política, educativa mas, essencialmente, e como estes factos ainda são tão actuais - Guantánamo, Irão, etc., relembra que não há justiça quando a prova é feita com base na tortura.
Um romance a não perder.
Um romance a não perder.
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