
Construída no Século XIX, em 1853, a Praça de Touros de Vila Nova da Barquinha é a segunda praça mais antiga de Portugal.
A primeira situa-se em Abiul, concelho de Pombal.
Sendo o autor da terra do granito, bem rijo e moreno, como sói dizer a canção Beirã, em dia de festa de Touros no Ribatejo, mais precisamente na Barquinha, é rito obrigatório, qual romaria na minha querida Beira-Beixa, acompanhar as ribatejanas cá de casa e convidadas à tourada.
Apesar de não viver tão intensamente o espectáculo taurino, como elas sentem, tenho um enorme prazer de apreciar toda a envolvência do espectáculo, a força do touro, a arte dos actores, a arquitectura da praça, as suas cores e formas e, essencialmente, a vida de um povo e uma cultura que sente a festa brava.
Festa que começa a preparar-se em casa com o arranjo das flores que serão, em tempo oportuno, presenteadas aos bravos cavaleiros e forcados.
Parafraseando a minha sogra e esposa: o espectáculo foi excelente, os cavaleiros e forcados tinham valor. O meu vizinho Simões dizia que os touros deviam ter mais peso, e argumentava com o seu contraditório.
Bem, nestas coisas e andanças da festa brava sou leigo, e, obviamente, remeto-me ao silêncio por dever de cuidado. Todavia, apreciei a calorosa discussão que se verificou até casa.
Por último quero deixar aqui um encómio à banda dos Bombeiros Voluntários da Barquinha que acompanhou o espectáculo, sob a batuta de António Augusto Lopes, esteve impecável como sempre !
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