SÁBADO, 2 DE MARÇO DE 1929
A escola da Atalaia, onde proficuamente exerce o professorado o sr. Paulino José Correia, é frequentada por mais de 100 alunos do que resulta não poder aquele zeloso funcionário desempenhar cabalmente da sua delicada missão.
A escola da Atalaia, onde proficuamente exerce o professorado o sr. Paulino José Correia, é frequentada por mais de 100 alunos do que resulta não poder aquele zeloso funcionário desempenhar cabalmente da sua delicada missão.
SÁBADO. 13 DE JULHO DE 1940
Castelo de Marvão ... O papa Urbano interveio para acabar a luta entre os dois reis cristãos em 31 de Março de 1371 era assinado o Tratado da Paz em Alcoutim, pelo qual, entre outras cousas, foi acordado que tudo quanto o rei D. Henrique tomara ao de Portugal e este ao de Castela, voltaria á posse dos seus primitivos senhores. Por mais de uma vez foi esta fortaleza testemunha de numerosos sucessos dentro deste período agitado de lutas com Castela. Vários foram os alcaides-mores do castelo de Marvão, mas não nos permite a falta de espaço enumerá-los e descrever a acção de cada um deles nesta alcaldaria que no reinado de D. João III ficou pertencendo ao Conde de Atalaia e seus sucessores, em cuja posse esteve até á sua extinção.
Castelo de Marvão ... O papa Urbano interveio para acabar a luta entre os dois reis cristãos em 31 de Março de 1371 era assinado o Tratado da Paz em Alcoutim, pelo qual, entre outras cousas, foi acordado que tudo quanto o rei D. Henrique tomara ao de Portugal e este ao de Castela, voltaria á posse dos seus primitivos senhores. Por mais de uma vez foi esta fortaleza testemunha de numerosos sucessos dentro deste período agitado de lutas com Castela. Vários foram os alcaides-mores do castelo de Marvão, mas não nos permite a falta de espaço enumerá-los e descrever a acção de cada um deles nesta alcaldaria que no reinado de D. João III ficou pertencendo ao Conde de Atalaia e seus sucessores, em cuja posse esteve até á sua extinção.
SEXTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 1947
Em 1948 vai ser electrificada a vila da Atalaia (Barquinha).
O Município da Barquinha vai construir no próximo ano um mercado coberto, ampliar o edifício dos Paços do Concelho e construir um lavadouro público.
TERÇA-FEIRA, 25 DE JANEIRO DE 1951
Em 1948 vai ser electrificada a vila da Atalaia (Barquinha).
O Município da Barquinha vai construir no próximo ano um mercado coberto, ampliar o edifício dos Paços do Concelho e construir um lavadouro público.
TERÇA-FEIRA, 25 DE JANEIRO DE 1951
LISBOA, 20 de Janeiro de 1951 — Inauguraram-se, há dias, os seguintes melhoramentos públicos:
... na Atalaia (Barquinha), a instalaçãa eléctrica...
... na Atalaia (Barquinha), a instalaçãa eléctrica...
SEXTA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 1953
Deixamos Santarém, atravessamos a ponte D. Luiz I, que é como já dissemos a maior de Portugal, com 1212 metros, alcançamos Almeirim, vimos os seus famosos meloais e agora pela magnifica estrada alcatroada, atravessamos uma longa planície até Alpiarça, cuja vila bem cuidada e alongada deixamos em direcção a Golegã, passando por Vale de Cavalos, no meio de olivais e sobreiros até Chamusca, quando atravessamos novamente o Tejo pela ponte metálica de 779 metros e logo alcançamos a Golegã. Aqui há que admirar os celebres campos de searas e olivedos tão extensos quanto a vista pode alcançar, e as oliveiras seculares em forma simétrica, tão diferente de outras regiões. É' esta uma planície soberba e fertilíssima.
Agora, seguindo para Tomar, deixamos os densíssimos olivais, subimos uma colina de pinheirais, passamos por Atalaia, para atingirmos abaixo a povoação de Asseiceira, já entre novos olivais e campos de milho, para logo se nos deparar o surpreendente panorama da cidade de Tomar, coroada pelo seu castelo e o convento, a cujos pés corre o caudaloso Nabão.
SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 1963
(ANI) — Um caso extraordinário de amizade entre um pombo e um carneiro justifica de sobejo o interesse que lhe dedica a população da vizinha localidade de Atalaia. Trata-se de um pombo que pertence ao sr. Manuel Honório e que, tendo sido criado, desde pequeno, com um carneiro pertencente ao mesmo proprietário, habituou-se de tal forma ao animal, que se lhe instala no lombo todo o tempo em que não voa nem come. E, por maior que seja a distância que o rebanho tenha de percorrer, quer à ida, quer no regresso das pastagens, o pombo lá vai sempre, todo enlevado, a cavaleiro do seu inseparável amigo.
Deixamos Santarém, atravessamos a ponte D. Luiz I, que é como já dissemos a maior de Portugal, com 1212 metros, alcançamos Almeirim, vimos os seus famosos meloais e agora pela magnifica estrada alcatroada, atravessamos uma longa planície até Alpiarça, cuja vila bem cuidada e alongada deixamos em direcção a Golegã, passando por Vale de Cavalos, no meio de olivais e sobreiros até Chamusca, quando atravessamos novamente o Tejo pela ponte metálica de 779 metros e logo alcançamos a Golegã. Aqui há que admirar os celebres campos de searas e olivedos tão extensos quanto a vista pode alcançar, e as oliveiras seculares em forma simétrica, tão diferente de outras regiões. É' esta uma planície soberba e fertilíssima.
Agora, seguindo para Tomar, deixamos os densíssimos olivais, subimos uma colina de pinheirais, passamos por Atalaia, para atingirmos abaixo a povoação de Asseiceira, já entre novos olivais e campos de milho, para logo se nos deparar o surpreendente panorama da cidade de Tomar, coroada pelo seu castelo e o convento, a cujos pés corre o caudaloso Nabão.
SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 1963
(ANI) — Um caso extraordinário de amizade entre um pombo e um carneiro justifica de sobejo o interesse que lhe dedica a população da vizinha localidade de Atalaia. Trata-se de um pombo que pertence ao sr. Manuel Honório e que, tendo sido criado, desde pequeno, com um carneiro pertencente ao mesmo proprietário, habituou-se de tal forma ao animal, que se lhe instala no lombo todo o tempo em que não voa nem come. E, por maior que seja a distância que o rebanho tenha de percorrer, quer à ida, quer no regresso das pastagens, o pombo lá vai sempre, todo enlevado, a cavaleiro do seu inseparável amigo.
TERÇA-FEIRA, 1 DE JUNHO DE 1965
Beber água pelas fontes, caminhar pelos campos resulta em ... 114 anos de idade. É obra!
"Uma perna partida revelou a identidade daquela que será, talvez, a mais idosa mulher de Portugal.
Jesuína da Conceição, natural de Atalaia, Barquinha, onde nasceu a 29 de Outubro de 1851 segundo a certidão de nascimento, guardada preciosamente pela família vive presentemente em Lisboa, com um neto, de 54 anos, e tem três bisnetos, um dos quais presta serviço militar no Ultramar português. Uma queda dada em casa fez com que partisse uma perna e tivesse que recolher ao Hospital de S. José. É uma senhora dinâmica, apesar da Idade, é completamente lúcida, que vê perfeitamente e até costura com regularidade".
QUINTA-FEIRA, 12 DE OUTUBRO DE 1967
LISBOA. 11 (ANI) — Uma valiosa colecção de documentos, entre os quais muitos pergaminhos, cujas datas vão do último quartel do século XV a meados do século XIX, foi oferecida á Biblioteca e Arquive Distrital de Angra do Heroísmo pela Viscondessa de Meireles. A colecção — oriunda em parte do Arquivo dos Marqueses de Tancos e Condes de Atalaia e em parte do Cartório de um dos ramos da família Corte-Real — é constituída
por milhares de documentos (entre os quais figuram escrituras de compra e venda, cartas patentes de nomeação pira cargos, alvarás e documentos militares, bem como por autógrafos designadamente de D. Manuel I, D. João II, D. Sebastião, Filipe I, D. João V, D. José. Marquez de Pombal, Dona Maria I e D. João VI. Algumas cartas régias conservam os seus selos pendentes, sendo particularmente valioso um exemplar de cera de D. João III.
por milhares de documentos (entre os quais figuram escrituras de compra e venda, cartas patentes de nomeação pira cargos, alvarás e documentos militares, bem como por autógrafos designadamente de D. Manuel I, D. João II, D. Sebastião, Filipe I, D. João V, D. José. Marquez de Pombal, Dona Maria I e D. João VI. Algumas cartas régias conservam os seus selos pendentes, sendo particularmente valioso um exemplar de cera de D. João III.
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