Almourol
Lenda do CRUEL DOM RAMIRO
Nos primeiros tempos da Reconquista, Dom Ramiro, um cavaleiro cristão, regressava orgulhoso de combates contra os muçulmanos quando encontrou mãe e filha, ambas mouras. A mais jovem trazia uma bilha de água, que assustada deixou cair, dada a rudeza com que o cavaleiro lhe pediu água. Irado, logo ali matou as duas pobres mulheres; e eis senão quando, surgiu um jovem mouro, que era nem mais nem menos, o filho e o irmão das vítimas, que de imediato foi aprisionado.
Dom Ramiro levou o cativo para o seu castelo, onde viva com a sua esposa e filha; às quais o prisioneiro mouro planeou assassinar em represália. Contudo, se à mãe passou a dar-lhe um veneno de ação lenta, acabou por se apaixonar pela filha, a quem o pai planeava casar com um cavaleiro da sua fé. Correspondido pela jovem, que entretanto tomara conhecimento dos planos do progenitor, os apaixonados deixaram o castelo e desapareceram para sempre.
Reza a lenda que, nas noites de São João, o casal pode ser visto abraçado no alto da torre de menagem e, a seus pés, implorando o perdão, o cruel Dom Ramiro.
(Fonte: Portugal Antigo e Moderno”, PINHO LEAL, Augusto Soares D’Azevedo Barbosa de).
Lenda do CRUEL DOM RAMIRO
Nos primeiros tempos da Reconquista, Dom Ramiro, um cavaleiro cristão, regressava orgulhoso de combates contra os muçulmanos quando encontrou mãe e filha, ambas mouras. A mais jovem trazia uma bilha de água, que assustada deixou cair, dada a rudeza com que o cavaleiro lhe pediu água. Irado, logo ali matou as duas pobres mulheres; e eis senão quando, surgiu um jovem mouro, que era nem mais nem menos, o filho e o irmão das vítimas, que de imediato foi aprisionado.
Dom Ramiro levou o cativo para o seu castelo, onde viva com a sua esposa e filha; às quais o prisioneiro mouro planeou assassinar em represália. Contudo, se à mãe passou a dar-lhe um veneno de ação lenta, acabou por se apaixonar pela filha, a quem o pai planeava casar com um cavaleiro da sua fé. Correspondido pela jovem, que entretanto tomara conhecimento dos planos do progenitor, os apaixonados deixaram o castelo e desapareceram para sempre.
Reza a lenda que, nas noites de São João, o casal pode ser visto abraçado no alto da torre de menagem e, a seus pés, implorando o perdão, o cruel Dom Ramiro.
(Fonte: Portugal Antigo e Moderno”, PINHO LEAL, Augusto Soares D’Azevedo Barbosa de).
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